sexta-feira

Em jeito de "prestação de contas"

Câmara Municipal de Sintra, mandou iniciar os trabalhos de limpeza nos espaços verdes do Bairro 1º de Maio, esperemos agora que o mesmo seja feito relativamente ao entulho, assim como à recuperação do calcetamento dos passeios.
Foi esta a base da intervenção na Assembleia de Freguesia de Monte Abraão, realizada no passado dia 30/6/2008, da Vice-Presidente desta Associação de Moradores, como residente, já que em nome da Associação poderia ser-lhe cortada a palavra como já aconteceu, noutra ocasião.
Em resposta a Srª Presidente da Junta de Freguesia, voltou a responder como é seu costume sempre que alguma intervenção é feita naquela Assembleia, em defesa desta população: "Que a Junta interveio nas obras de recuperação do Bairro, que a mesma Junta comparticipou nas primeiras despesas de organização dos condomínios, etc.etc.etc." Já relativamente aos entulhos, remeteu a responsabilidade da sua existência, para a empresa que levou a efeito as obras nos espaços exteriores sob direcção da CMS, não obstante o oficio que a CMS endereçou a esta Associação, e que publicámos no dia 20/5/2008, onde nos diz serem os mesmos efectivamente da responsabilidade da Junta de Freguesia de Monte Abraão e da empresa ao seu serviço.
Por outro lado, não será demais recordar que, se os Condóminos/proprietários beneficiaram dessa comparticipação que se estimou pela compra de um livro de actas, um livro de recibos e aquisição do cartão de contribuite fiscal, nos idos de 1998/99, outras despesas como as que possam eventualmente ter sido efectuadas com o vencimento de um funcionário nas instalações da Junta onde se realizaram as primeiras reuniões e com as fotocópias que na altura foram necessárias, não foram os únicos beneficiados já que o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, entidade da Administração Central, era na altura o proprietário maioritário do Bairro.
Mais, todos nós colaboramos através de parte dos nossos impostos nas verbas remetidas à Junta e à CM. Quanto às obras de beneficiação e pintura, também não será demais lembrar (e parece que a Srª. Presidente se esquece desse pormenor) a Câmara Municipal de Sintra fez a oferta das tintas aos condóminos residentes mas, todas as despesas de mão de obra foram suportadas por estes e pelo IGFSS, assim neste particular a JFMA apenas foi a intermediária ou fiel depositária das tintas para entrega aos condomínios.
O certo é que parece que andam a brincar comnosco remetendo a responsabilidade ora para uns ora para outros, o mesmo se passando em relação ao calcetamento dos passeios. Será então altura de começarmos a não deixar que nos ponham em cara a despesa efectuada há mais de 10 anos e a exigir não sermos tratados como os parentes pobres da Freguesia.

3 comentários:

Fátima Campos disse...

Um dos maiores defeitos do ser humano é a ingratidão. E ao ler este texto da responsabilidade da Associação de Moradores do Bairro 1º de Maio, fico indignada com tamanha ingratidão. Diz que a única intervenção da Junta de Freguesia foi como fiel depositária de tintas cedidas pela Câmara Municipal de Sintra. Não vou aqui, porque este blog não me merece qualquer credibilidade, dado não ter isenção política, enumerar tudo o que a Junta de Freguesia de Monte Abraão tem feito ao longo destes 11 anos da sua existência, pelo Bairro 1º de Maio e pelos seus moradores. Mas quem escreveu o texto sabe-o e bem.
Fátima Campos

Fátima Campos disse...

Como os meus comentários não são anónimos, pois é meu hábito assumir tudo o que faço, espero que tenham a coragem de os publicar.
Fátima Campos

Associação de Moradores do Bairro 1º de Maio disse...

Não me parece que os Fregueses de qualquer Freguesia tenham de mostrar gratidão por intervenções efectuadas a qualquer nível pelos Orgãos Autarquicos que existem exactamente para SERVIR a população.
É para isso e por se julgarem mais competentes que se candidatam a esses cargos.
A gratidão só pode existir em caso de favores pessoais já que institucionalmente julgo, que esse sentimento não pode, nem deve existir sendo que todos devem ser tratados em pé de igualdade e nunca em circunstância alguma por favorecimento